Em meio a um cenário de movimentações telúricas, maquinaria de construção civil e a antecipação espacial precisa do futuro *home plate* no novíssimo estádio dos Athletics, o *chairman* John Fisher, em uma *performance* matinal na segunda-feira, ergueu-se perante uma congregação numerosa, articulando uma proclamação inequívoca: "Somos, *ipso facto*, a equipa de Vegas."

"É gratificante testemunhar a chancela que este marco temporal confere e antever o impacto trienal subsequente na comunidade, no projeto construtivo, na dinâmica laboral e em todo o espectro de desdobramentos que se manifestarão à medida que esta estrutura ascenda do subsolo, com ímpeto inaugural já nesta noite."

"Nossa meta reside na progressiva capitalização dos alicerces já estabelecidos, reconhecendo que a edificação de uma equipe espelha a complexidade de qualquer empreendimento construtivo; por vezes, o tempo despendido excede as expectativas iniciais, à semelhança da morosa ereção de um estádio, porém, mantemos a convicção de possuir os ingredientes essenciais para alcançar um sucesso inequívoco." O estádio, com efeito, será implantado em nove acres de um terreno de 35 acres, outrora propriedade da Bally’s, situado na confluência da Tropicana Avenue com a Las Vegas Boulevard, sendo que a obliteração noturna das torres do resort Tropicana, ocorrida em outubro, pavimentou o caminho para a concretização desse ambicioso projeto. Paralelamente, os A’s se empenham em otimizar a utilização de sua morada temporária, enquanto se preparam para o futuro, ostentando cada jogador um emblema representativo da Tower Bridge de Sacramento em uma manga e o logotipo de Las Vegas na outra, em virtude de um patrocínio trienal firmado com a Las Vegas Convention and Visitors Authority. Em dezembro, a Las Vegas Stadium Authority sancionou os documentos de arrendamento, não realocação e desenvolvimento, representando os derradeiros passos cruciais para que os A’s se consolidem, em derradeira instância, como o time de Las Vegas. As representações artísticas revelam um estádio composto por cinco camadas sobrepostas, que evocam, de forma notável, a icônica Sydney Opera House, da Austrália; uma janela de vidro, estrategicamente posicionada além do campo externo, proporciona uma atmosfera ao ar livre, emoldurando vistas panorâmicas da Las Vegas Strip, e, em detrimento de um sistema centralizado de refrigeração, o ar condicionado será meticulosamente distribuído pelos assentos. Este, inequivocamente, será o menor estádio da MLB, embora o Tropicana Field, habitualmente palco dos jogos do Tampa Bay Rays, possua uma capacidade de 25.000 espectadores quando os níveis superiores se encontram desativados, comportando, em caso contrário, pouco menos de 40.000 assentos. Os Rays, a exemplo dos A’s, disputam a presente temporada em um estádio de Triple-A, em decorrência dos danos infligidos pelo furacão Milton ao seu estádio coberto, permanecendo incerto o futuro lar de longo prazo do time de Tampa Bay, com a iminente possibilidade de o clube vir a ser gerido por novos proprietários. O Cleveland, por seu turno, utiliza o Progressive Field, cuja capacidade atual é de 34.830 assentos, tendo sido reduzida da capacidade original de 43.345 assentos aquando da inauguração do parque, em 1994. Os A’s se encontram, portanto, à beira de se tornarem o quarto grande time profissional radicado em Las Vegas, juntando-se aos Raiders, aos Golden Knights da NHL e às Aces da WNBA. "Acredito que a demografia favorável, o sucesso preexistente de outras modalidades esportivas e o expressivo fluxo turístico convergente para esta urbe – representam os pilares fundamentais que catapultam este mercado para uma posição de excelência", asseverou Manfred, complementando: "Não albergo quaisquer dúvidas de que este time logrará um sucesso retumbante em Vegas."