May 14th, 2025
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Trump e o Papa Leo são considerados figuras americanas de grande influência global, cada um exercendo liderança em seus respectivos campos.
O lema de um presidente americano recém-eleito foi 'Lute!'. Já o novo papa se apresentou ao mundo com a palavra 'Paz'.
O Presidente Donald Trump e o Papa Leo XIV são muito diferentes. Eles pensam de forma diferente sobre política, sobre a vida pessoal e sobre o mundo. Eles trabalham em lugares e funções muito diferentes.
A eleição de Leo como papa, o primeiro dos EUA, significa que as duas pessoas mais importantes do mundo são americanas. Isso nos faz pensar sobre a influência dos Estados Unidos, porque as ações do presidente Trump, como as guerras comerciais, mudaram a ordem mundial e fizeram os aliados desconfiar dos EUA.
Muitas pessoas pensam que a Igreja Católica não escolheu um americano para ser Papa por quase 250 anos. Elas pensam que isso aconteceu por causa do grande poder dos Estados Unidos no mundo. Mas, na semana passada, escolheram Robert F. Prevost, que era cardeal de Chicago, para ser o novo Papa. Ele se chama agora Papa Leão XIV e é o 267º Papa da história.
Muitas pessoas fora dos EUA vão pensar que a eleição de Leo é um bom sinal. Elas vão achar que ele pode falar por elas, e não contra elas", disse David Gibson, que trabalha com religião e cultura na Fordham University.
Papa Leo é um americano diferente no mundo.
A surpresa e a admiração pela escolha do cardeal, que pouca gente conhecia, logo viraram uma conversa séria sobre como dois americanos podiam estar nos cargos mais importantes da igreja no mundo.
Trump não gosta de dividir a atenção. Ele tem uma política chamada "América primeiro". Católicos americanos votaram em Trump, não em Kamala Harris.
Trump colocou uma foto feita por computador onde ele estava vestido de papa. Ele fez isso quando as pessoas estavam tristes porque o Papa Francisco tinha morrido. Algumas pessoas católicas e italianas não gostaram. Trump falou que não colocou a foto e que quem ficou chateado não entendeu a piada. Ele disse que os católicos gostaram muito.
Mesmo assim, Trump disse que desejava o melhor para Leo e que era uma grande honra ter um papa americano.
Enquanto isso, o Papa Leo também age como um político. Ele conversa com seus cardeais em pequenos grupos antes de uma reunião importante. Ele nasceu em Chicago, mas morou no Peru por vinte anos como missionário. Em 2023, o Papa Francisco o escolheu para um trabalho importante no Vaticano. Agora, ele ajuda a escolher bispos no mundo todo.
Ele não seria o primeiro papa a participar da política do mundo. O Papa João Paulo II ajudou a acabar com o comunismo. Mas Leo, antes de ser papa, criticou o Vice-Presidente JD Vance nas redes sociais. Vance é um católico importante na política dos Estados Unidos. Leo não concorda com o governo em assuntos como imigração e meio ambiente.
Assim como Trump, o Papa Francisco falou com a mídia. Ele disse que a liberdade de imprensa é importante e pediu para soltar jornalistas presos. Mas Trump, diferente do Papa, muitas vezes briga com os jornalistas, tanto no governo quanto nos tribunais.
Trump e o Papa têm abordagens bastante distintas como líderes.
No começo de fevereiro, Leo, que ainda se chamava Prevost, mostrou um texto de um jornal católico com o título: "JD Vance não está certo: Jesus não quer que a gente ame mais uns do que outros."
Isso aconteceu alguns dias depois que Vance, que se tornou católico, falou sobre imigração em uma entrevista na TV. Ele disse que, para os cristãos, é importante amar primeiro a família, depois as pessoas próximas, a comunidade e o país, e só depois as outras pessoas no mundo.
Falando para muitas pessoas na praça, Leo disse que a Igreja e as pessoas devem ser diferentes: "A Igreja deve trabalhar junta para fazer amizades e receber a todos de braços abertos, como esta praça que recebe as pessoas."
Vance disse que o papa e a igreja são mais importantes que política e redes sociais. Ele falou que é difícil misturar a igreja de 2.000 anos com a política dos EUA de hoje. Vance disse que é melhor para todos se a igreja pensar em ajudar as pessoas a encontrar a salvação.
Quando Trump apareceu e Leo ficou conhecido, "a religião e a cultura se encontraram", disse Steven Millies, que trabalha em um centro religioso em Chicago. Ele disse que a religião e a política não combinam porque "têm objetivos diferentes".
Francisco e o Cardeal Prevost eram bispos. Eles ensinavam o Evangelho e diziam que o Evangelho sempre ajuda os pobres e as pessoas que sofrem, disse Millies em um e-mail. Ele disse que Trump, como presidente, estrela de TV ou empresário, não faz isso.
O ponto de vista do Papa Leo é muito americano?
Segundo pessoas que estudaram a vida de Leo, os anos que ele viveu no Peru podem ajudar a entender mais sobre as pessoas, o poder e a relação entre religião e política. Ele é cidadão do Peru e de outro país.
Diferente de Trump, Leo deve governar de outro jeito. Ele quer ajudar as pessoas que precisam, enquanto Trump tirou a ajuda dos Estados Unidos. Em seu primeiro discurso, Leo não falou sobre sua família americana ou em inglês. Algumas pessoas no Vaticano acham que isso mostra que ele se preocupa mais com o mundo todo.
Raul Zegarra, professor na Harvard Divinity School, disse que Leo é o primeiro papa dos EUA, mas é melhor pensar nele como o segundo papa das Américas. Assim, não focamos só nos EUA ("America first"). Pensamos na região toda, como o Papa Francisco fez, dando mais atenção para a América do Sul.
Ele disse: "Isso mostra um papa que lidera o mundo conversando, e não se isolando. Ele entende que ser poderoso é servir, não mandar nos outros. É muito diferente do governo atual dos EUA."
Para algumas pessoas importantes da igreja nos Estados Unidos, Leo não parece tão americano. Sua vida nos EUA não o ajudou muito a ser escolhido papa. Mas Trump estava presente.
Seis cardeais dos EUA que estavam na reunião falaram com a imprensa. Músicas dos EUA tocavam. Eles disseram que Leo não era muito americano. Um deles disse que Leo era "o cardeal americano menos americano". Vários disseram que esperavam que Leo ajudasse a unir pessoas com o governo Trump.
Quando perguntaram aos cardeais se eles escolheram Leo para não apoiar Trump, muitos disseram que não.
O Cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, disse: "Não acho que os outros cardeais pensaram que ele seria um problema para alguém."
Os cardeais sabiam o que estava a acontecer nos Estados Unidos, o que as pessoas diziam e as decisões políticas. Mas eles queriam escolher alguém que pudesse ajudar a fé a ficar mais forte.
Como Millies disse: "Não é que as pessoas devam ter medo de um papa dos EUA. Pelo contrário: ele é 'o menos americano dos americanos'. Por isso, ele não tem os problemas da política dos EUA de agora. Ele pode parecer mais seguro, mesmo sendo um americano que conhece bem as boas ideias do país."
A repórter Darlene Superville, de Washington, ajudou a escrever este texto.
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