As autoridades da Coreia do Sul disseram que a decisão de um tribunal na República Tcheca sobre um projeto de energia nuclear é um pequeno problema. Eles acreditam que o acordo para construir os reatores vai acontecer.

Um grupo de empresas da Coreia do Sul queria fazer um acordo com uma empresa da República Tcheca que vende eletricidade. Mas um tribunal disse que a empresa da República Tcheca não podia assinar o acordo agora. Isso aconteceu porque uma empresa da França reclamou.

O Ministro da Indústria da Coreia do Sul, Ahn Dukgeun, falou com jornalistas em Praga. Ele disse que a decisão do tribunal só atrasaria a assinatura do contrato final. Ahn Dukgeun explicou que tudo continuaria no tempo certo, se o acordo acontecesse. Ele disse que o governo da República Tcheca não esperava que o tribunal parasse o acordo. Ahn Dukgeun afirmou que a empresa CEZ quer apelar da decisão.

Não se sabe quando o tribunal da República Tcheca vai decidir sobre o caso.

O governo da República Tcheca não achou que o problema era sério e nos chamou para a cerimônia de assinatura. Isso mostra que o governo pensava de forma diferente do tribunal.

O chefe do governo da República Tcheca, Petr Fiala, disse na quarta-feira que o seu governo aceita a decisão do tribunal. Ele disse que acha que os juízes sabem como esta decisão é importante para a segurança da República Tcheca e para o país.

Lee Ju-Ho, que agora é o chefe da Coreia do Sul, disse que a Coreia do Sul vai falar muito com a República Tcheca para terminar o acordo rápido.

Em julho, a empresa CEZ escolheu a KHNP em vez da EDF para construir duas grandes usinas nucleares em Dukovany. A EDF foi ao tribunal na semana passada porque a autoridade da República Tcheca não aceitou o seu pedido sobre a forma como a escolha foi feita.

Antes de sair do cargo no mês passado, o ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, queria vender mais usinas nucleares para outros países. Ele achava que o governo anterior não ajudava a vender. O governo de Yoon queria vender 10 usinas nucleares até 2030.