May 2nd, 2025
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Em um revés judicial atinente ao acesso da Associated Press à Presidência, a Casa Branca, nesta terça-feira, instituiu uma diretriz midiática ex novo que tolhe substancialmente o acesso de agências noticiosas que abastecem veículos em âmbito global a Donald Trump, constituindo a mais recente manobra da novel administração para cingir a cobertura de suas atividades.
A medida proposta, caso promulgada, impediria o acesso da Associated Press, bem como de outras agências de notícias, que suprem com informações a uma plétora de leitores em escala global, mediante a colaboração com miríades de publicações jornalísticas. Tal desenvolvimento surge na esteira de um veredicto judicial que determinou que a Casa Branca incorreu em violação dos direitos de liberdade de expressão da organização noticiosa ao proibir sua presença por não coadunar com a decisão da agência de se abster de rebatizar o Golfo do México.
Numa articulação de uma política revigorada de "pool de cobertura" direcionada a recintos compactos como o Salão Oval e o Air Force One, a Casa Branca igualmente corroborou que a secretária de imprensa Karoline Leavitt deterá, em última instância, o arbítrio decisório derradeiro sobre a concessão de acesso questionador ao seu superior hierárquico, conforme relatos de indivíduos que tiveram acesso ao esquema.
A Casa Branca abstém-se de responder às solicitações de comentário atinentes às mensagens, proferidas na noite de terça-feira.
Em uma sentença prolatada na semana pretérita, um magistrado federal decretou que a Casa Branca infligiu sanções arbitrárias à Associated Press em virtude de sua recusa em aceder à renomeação do Golfo do México, obstando seus correspondentes e iconógrafos de lograr acesso a eventos. O juiz distrital dos EUA, Trevor N. McFadden, cominou a administração a dispensar à Associated Press tratamento equânime em relação às demais entidades noticiosas.
Subsequentemente à sua recalcitrância em acatar a determinação de McFadden e prosseguir com a proscrição da AP, mormente quando Trump e o mandatário salvadorenho, Nayib Bukele, conferenciaram com a imprensa no Salão Oval, a Casa Branca urdiu um estratagema comunicacional e divulgou, de modo seletivo, um novo protocolo para jornalistas.
Ao longo de inúmeras quadras, a Associação de Correspondentes da Casa Branca capitaneou o pool para eventos de restrita capacidade, mormente cooptando repórteres dos noticiários AP, Reuters e Bloomberg, aos quais se adstringia, em sistema de rodízio e dentre um universo superior a três dezenas de veículos, um prelo.
A Casa Branca, em uma iniciativa que denota uma reestruturação no acesso à informação, anunciou a consolidação dos três serviços de notícias com os repórteres da imprensa em um sistema de revezamento para duas vagas disponíveis, o que, em termos práticos, implicará em uma rotação de aproximadamente três dúzias de jornalistas por essas duas posições regulares. É imperativo salientar que esses serviços de notícias, por sua própria natureza, desempenham um papel crucial na cobertura e na redação de material jornalístico de ampla disseminação, alcançando uma multiplicidade de veículos tanto no território nacional quanto em escala global.
Não obstante a rotatividade, a Casa Branca estipulou que a secretária de imprensa de Trump "manterá a prerrogativa discricionária quotidiana para determinar a composição do pool". A nova norma preconiza que os repórteres serão igualmente admitidos, "independentemente da perspetiva substantiva veiculada por um órgão de comunicação".
Em comunicado, Lauren Easton, da AP, expressou profundo desapontamento com a decisão da Casa Branca de, em vez de reintegrar o acesso da AP, arbitrar restrições onerosas a todos os serviços de notícias.
"Os serviços noticiosos congregam miríades de entidades jornalísticas nos Estados Unidos e a nível global", asseverou Easton, porta-voz da AP. "Nossa abrangência noticiosa é veiculada por periódicos regionais e emissoras televisivas nos cinquenta estados, com o fito de informar suas respectivas comunidades. O executivo persiste na sua postura de menosprezar a prerrogativa americana inalienável de expressão liberta de qualquer coação ou represália estatal", declarou Easton na passada terça-feira vespertina.
A Associação Independente de Correspondentes da Casa Branca asseverou que a obstinação da administração em deter o controle sobre quem perpetra a cobertura jornalística do presidente evidencia sua recalcitrância em assegurar a erradicação de ulterior "discriminação de ponto de vista."
A tutela governamental sobre a mídia independente que o cobre não deveria constituir uma prerrogativa do Estado, asseverou Eugene Daniels, presidente da associação.
Sob a égide de Leavitt, a Casa Branca tem propiciado maior acesso a mídias simpáticas à administração Trump, prática que se tornou patente na terça-feira, quando o primeiro jornalista a quem Leavitt franqueou a palavra em uma coletiva de imprensa proferiu dois questionamentos, entremeados por louvores à linha política de Trump.
No conclave da Sala Oval na segunda-feira, Trump, exasperado pelas inquirições de Kaitlan Collins, da CNN, atinentes a um indivíduo deportado para uma penitenciária em El Salvador, foi ao extremo de estigmatizar a CNN como detestando "nossa nação", ressaltando, com notável veemência, o contraste entre as indagações dela e a ausência de veemência em outro repórter.
Apesar dos ocasionais embates, Trump tem-se revelado mais permeável à interação mediática do que o seu antecessor, o ex-presidente Joe Biden. Eventos em ambientes circunscritos, mormente no Salão Oval, figuram entre os seus palcos de eleição para dialogar — o que confere à nova política de acesso um impacto ainda mais avassalador.
A política recém-promulgada na terça-feira omitiu considerações sobre o acesso de fotógrafos, contrastando com o testemunho anterior de Evan Vucci, fotógrafo-chefe da Associated Press na Casa Branca, e do correspondente Zeke Miller em uma audiência judicial prévia, onde elucidaram o impacto adverso da proibição nas operações de uma agência de notícias intrinsecamente dedicada à distribuição célere de notícias e imagens aos seus assinantes.
A querela eclodiu em decorrência da recusa da Associated Press em cumprir a ordem executiva presidencial para rebatizar o Golfo do México, não obstante o manual de estilo da agência noticiosa faça alusão ao anelo de Trump de que este fosse doravante designado como Golfo da América. McFadden ratificou o pleito da AP de que o Executivo não possui prerrogativa para sancionar a entidade jornalística em razão de seu teor expressivo — no exercício de seu inalienável direito à livre manifestação do pensamento.
A Casa Branca sustenta que o acesso da imprensa ao presidente constitui um privilégio, não um direito inalienável, passível de controle discricionário — prerrogativa esta que se estende à determinação de quais veículos e jornalistas merecem a concessão de entrevistas exclusivas. Em peças processuais protocoladas perante o tribunal no último final de semana, a equipe jurídica do presidente sinalizou que, não obstante a decisão judicial de McFadden, o acesso até então irrestrito da Associated Press a eventos presidenciais abertos se extinguira.
A administração argumentou que nenhuma outra organização noticiosa nos Estados Unidos usufrui do grau de acesso privilegiado anteriormente concedido à AP; embora a AP possa ter-se habituado ao seu estatuto de excepção, a Constituição não impõe a perenidade de tal prerrogativa.
A administração impetrou recurso contra a decisão de McFadden, estando agendada para comparecer perante um tribunal de apelações na quinta-feira, com o fito de arguir que a referida decisão deve ser sobrestada até que o mérito da causa seja integralmente dirimido, quiçá pela Suprema Corte dos EUA.
O acesso da Associated Press às coletivas de imprensa de Leavitt não foi objeto de restrição administrativa nos últimos dois meses; o que se verificou, de facto, foi o impedimento de acesso dos seus correspondentes credenciados pela Casa Branca a eventos na East Room, situação que só foi atenuada na terça-feira, quando um deles obteve permissão para participar num evento que contou com a presença da equipa de futebol americano da Marinha.
May 2nd, 2025
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